29 outubro 2006

acabou hoje.

doclisboa 2006
4º festival internacional de cinema documental


(isto aparece aqui tarde nem sei bem porquê. acho que é vingança camuflada por eu não ter podido ir - como é que isso pode ser vingança é que ainda está por perceber. ai.)

28 outubro 2006

boas surpresas e coisas e assim

está uma pessoa a desesperar dentro de casa (do quarto!) num sábado de sol - na suécia, no fim de outubro! - com o nariz inchado e os olhos inchados e o ouvido constipado juntamente com o resto do corpo, a lutar para respirar o menos possível porque dói e, na maior parte das inspiradelas, gera um ataque de tosse de fazer inveja a muito fumadordepulmõesimundosegargantaforradaanojiceamarelenta, e batem à porta.

com uma coisinha assim para oferecer:

(para quem não percebe bem o que isto é, nem sei como dada a elevada qualidade fotográfica da imagem, o que se vê é massa folhada com pudim de baunilha em cima e uns pedaços de pêssego. nham nham)


que fixe, que fixe, que fixe!


pronto. já só tenho migalhas. hehehe...

(tenho de confessar que o meu festim foi mais visual que palativo - isto diz-se assim? - pois a minha constipação conseguiu o brilhante feito de me afectar 2 sentidos e 3/4. os 2 inteiros são o olfacto e o paladar. 1/2 é a audição, na forma de um ouvido entupido - nem quero pensar no que andará lá por dentro... e o 1/4 é a visão, quando o meu olho esquerdo decide começar a chorar sozinho dada a extrema injustiça desta situação toda.)

desilusões e coisas e assim

não estou a gostar nada do livro aqui do lado. ando a ver se o acabo depressa para me poder esquecer dele num instante, mas parece que as páginas que faltam são cada vez mais mais e cada vez mais chatas.

bah.

do moço só ainda tinha lido os versículos satânicos. e gostei muuuuuuuuuuuuuito. mas já foi há uns tempos - não posso escrever anos, tenho alergia a dizer que tenho memórias com anos, que posso contar o tempo em molhos de anos. tenho medo de pegar no livro outra vez. se calhar até é horrível. e até é chato. e até nem vou gostar nada. mas na altura gostei...

bah outra vez.

27 outubro 2006

já nasceu

eu queria estar lá.

23 outubro 2006

helsínquia

desta vez, nem sei bem como, consegui inscrever-me na viagem até helsínquia. estive quasequasequase para não ir - mas acabei por decidir que sim e ainda bem.

quinta-feira lá fomos. cento e seis gatos pingados (literalmente porque chove desde que me lembro) de autocarro até estocolmo para apanhar o maior barco onde já estive até agora (cacilheiros e mariella - tudo o que conheço). mas aquilo era mesmo grande! e tinha uma mania louca de não parar quieto, especialmente perto da finlândia, a que não achei piada nenhuma.


helsínquia é engraçada. para quem gosta de chuva e frio e edifícios cinzentos. acredito que ao sol fique mais bonita. mas eu não vi sol em lado nenhum.
gostei da igreja escavada na pedra (temppeliaukion kirkko) e se calhar até tinha gostado de outras coisas, mas não deu para ver muito mais.
passeámos pelo design district - muito giro, simssenhor, mas para deixar tudo quietinho na montra que esta gente deve achar que lá por fazerem coisas diferentes dos outros devem ser pagos a preço de ouro. se calhar até devem, mas eu não posso. é pena.

o melhor da viagem foi o café. com esta menina. que bom, que bom, que bom! das cinco horas que passei em helsínquia a última meia-hora valeu o enjoo durante a noite e a perda de equilíbrio na sala do buffet ao pequeno-almoço, com vagas cheias de espuma a aparecer à vez nas janelas.

é claro que, se perguntarem aos restantes passageiros, o que valeu foi a bebedeira no barco, os litros de álcool tax-free da loja a bordo, o frenesim de apostas nas mesas de jogo e nas máquinas e pouco mais. mas eles são todos suecos e finlandeses e gente estranha.*


e pronto. sábado de volta a karlstad. terra firme. ufa!

*eu devo ser bicho raro - pelo menos nestas partes - mas pôr um filho de 7 anos a jogar durante duas horas numa máquina cai-me mal. talvez fosse do balancé do barco, mas aquilo dá-me um bocadinho volta ao sentido. no entanto, os suecos e finlandeses acham bem. coisas.

18 outubro 2006

para acender uns sorrisos

pelo menos em mim, nestes dias suecos acinzentados.

17 outubro 2006

espremedor de palavras PRECISA-SE


a sério que queria escrever aqui qualquer coisa. assim gira. que vos fizesse rir até às lágrimas, que ensinasse qualquer coisa, que servisse apenas para passar uns minutinhos aqui comigo na suécia. qualquer coisita.

não dá.

tento e tento e tento e tento e tento, mas nada. bah.

desculpem, sim?

12 outubro 2006

festa na praia

minimal lounge




(espaço para o bonequinho
da festa que o meu irmão
me vai enviar quando se
lembrar de ler as parvoíces
que ando a escrever na
janela de msn dele
3 dias...

não me ligas
nenhuma, pá!)





restaurante el sombrero, praia de carcavelos

14 de outubro

ó para ela, tão lindinha!

1,84 m! 1,84 m!!!


primeiros jogos da lusofonia, macau
marisa anselmo, salto em altura, medalha de ouro.

(alguém me consegue explicar porque é que as mascotes destas coisas são sempre animaizitos enfiados à força num uniforme qualquer?)

10 outubro 2006

preguiça

estas janelitas com vídeos do youtube andam a aparecer aqui que nem cogumelos, não é? está na altura, está na altura. e então aqui pela escandinávia que os há aos pontapés!

olhó manel!




é verdade, sim. ele andou comigo à escola. espreitar aqui para saber tudo.

09 outubro 2006

13ºC e um céu azulazulazul

abri a janela para deixar entrar o dia no quarto. está um dia lindo! mas esbarra com a fronteira do fora/dentro e não entra. é pena. gostava de ter o sol como convidado. dava-lhe chá e bolachinhas e deixava-o sentar-se na cadeira grande.

quem perde é ele.


(houve uma abelha - abelhona! - que resolveu aceitar o convite. ingrata como sou mostrei-lhe o caminho para a rua com o meu livro de fotovoltaicos. há gente a quem não se consegue agradar nunca, hehe...)

07 outubro 2006

tentações

transformar-me em caderno de desenho de capa dura de 80 folhas da windsor & newton, formato A5, e correr mundo fora a recolher bocadinhos de vidas. que vontade tão grande!

(carregar na imagem para saber mais)

06 outubro 2006

trainspotting






but why would i want to do a thing like that?

04 outubro 2006

suecos, radiadores e teses

tenho dois suecos na casa-de-banho. vieram arranjar o radiador. é sempre bom ter a casa-de-banho quentinha quando estão -20ºC lá fora e se tem de tirar a roupa. para além de que é excelente como sol substituto quando nos esquecemos que tínhamos a lavandaria marcada e começamos tarde, já sem tempo para usar o secador. há dias em que as coisas correm menos bem.

decidi que tenho de ter um ar ocupado. não quero que pensem que passo os dias sem fazer nada. a beber café e a descansar os olhos nas páginas dos livros que trouxe para os verdadeiros momentos de nãofazernada (trouxe 6. sobram 2 e meio...). por isso vim escrever para aqui. bom truque, ãh? posso sempre fingir que estou embrenhadíssima na escrita da tese* - que era realmente o que devia estar a fazer.

e até fiz. um bocadinho. de manhã.

é esgotante. ponho o abstract antes ou depois da table of contents? faço capítulos independentes ou tudo junto? e como divido afinal? começo por que parte? a descrição dos métodos vai no corpo principal ou em anexo? e aquila da separação de fases? eu não sei nada acerca de separação de fases! no fundo isto até nem interessa. vou acabar por mudar no fim, de qualquer forma. ainda falta tanto para o fim... e tão pouco. bah!

acho que vou pegar nos papelitos das minhas notas e rever tudo mais uma vez. pode ser que, com um radiador novo na casa-de-banho, a minha mente se ilumine. não há nenhuma relação lógica entre as duas coisas, mas não é suposto um milagre seguir a lógica.

*agora escrevo tese em vez de relatório. dá um ar mais pomposo à coisa e bolonha legitimou-o.

02 outubro 2006

peter björn and john - young folks



não me consigo decidir. acordei três vezes com esta canção na cabeça depois de a ouvir apenas uma vez e não sei se gosto.

dou a mão à palmatória *

ou então não!

ninguém se entende neste assunto, cada um a puxar para seu lado. que fixe! pelo menos não me tiram a razão (nem a dão). ahahahaha...



e a pergunta é: g lê-se guê ou ?

segundo d'silvas filho:

"As duas pronúncias ¦gg_ê¦ ou ¦jê¦ `de g´ são legítimas. A primeira é frequentemente usada na iniciação às letras, para evitar confusões com a letra j ¦jota¦.
Em disco G, eu digo ¦jê¦.
(...)
Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário de 1967, registou: «, s. m., n. da letra g (G). Pl. gês.» Assim, volto a recomendar que seja este o nome na generalidade a dar à letra g (G). Não há confusão com j, porque o nome desta última letra é jota.
No entanto, o próprio Rebelo Gonçalves aceita que se designe g (G) por guê quando representa particularmente (como em gato) o som da `gutural sonora´ (...).
Assim, não me parece legítimo afirmar-se taxativamente «com absoluta certeza que o G só tem um nome: gê», pois a prudência recomenda que se encare a língua sempre sem muitas certezas `absolutas´.
Na verdade, confirmando que não se pode recusar completamente o nome guê para a letra g (G), são os fa(c)tos seguintes: a) como afirmei na resposta anterior, essa designação é usada no ensino das primeiras letras, muito de ponderar; b) em latim clássico, segundo o Houaiss, a letra só tinha o som guê, o que não deve ser esquecido; c) o novo acordo (de 1990) designa g (G) por gê ou guê, e a dupla designação será mesmo obrigatória quando, e se, o novo acordo entrar em vigor. "

segundo m.r.m.r.:

"A letra G tem duas designações: e guê. Qualquer destas designações diz respeito a esta letra. A letra J tem o nome de jota. (...) Assim, se primitivamente esta letra tinha a designação de guê, correspondente à sua articulação gutural velar, veio a adquirir também o nome de , correspondente à sua posterior articulação."


segundo regina rocha:

"Esta letra tem ambas as designações. A sua primeira designação é a de guê, correspondente à pronúncia clássica latina (...) «(...)A qual pronunciação com e, i, é alheia dos Gregos e Latinos, e própria dos Mouros, de quem a recebemos.(...)» (...) Assim, primitivamente, esta letra tinha a designação de guê, correspondente à sua articulação gutural velar, e só posteriormente veio a adquirir também o nome de , correspondente à sua posterior articulação. "

no fundo a resposta é a mesma das três vezes, mas apeteceu-me lançar a discórdia. há dias assim.
gosto muitomuitomuito do ciberdúvidas. viva o senhor josé mário costa e a sociedade da língua portuguesa!


* isto do dar a mão à palmatória é o quê, afinal? tome lá, shôpessora, aqui tem. bata até gastar a pele e chegar ao osso que eu digo à minha mamã que caí no caminho de casa?! que violência.

01 outubro 2006

church of the fsm

emancipate yourselves from mental slavery... pastafarian

I am writing you with much concern after having read of your hearing to decide whether the alternative theory of Intelligent Design should be taught along with the theory of Evolution. (...) I am concerned, however, that students will only hear one theory of Intelligent Design.

(...)

If the Intelligent Design theory is not based on faith, but instead another scientific theory, as is claimed, then you must also allow our theory to be taught, as it is also based on science, not on faith.

(...) We have evidence that a Flying Spaghetti Monster created the universe. None of us, of course, were around to see it, but we have written accounts of it. We have several lengthy volumes explaining all details of His power. (...) We tend to be very secretive, as many people claim our beliefs are not substantiated by observable evidence. (...)

Furthermore, it is disrespectful to teach our beliefs without wearing His chosen outfit, which of course is full pirate regalia. I cannot stress the importance of this enough, and unfortunately cannot describe in detail why this must be done as I fear this letter is already becoming too long. The concise explanation is that He becomes angry if we don’t.

You may be interested to know that global warming, earthquakes, hurricanes, and other natural disasters are a direct effect of the shrinking numbers of Pirates since the 1800s. (...) there is a statistically significant inverse relationship between pirates and global temperature.

In conclusion, thank you for taking the time to hear our views and beliefs. (...) I think we can all look forward to the time when these three theories are given equal time in our science classrooms across the country, and eventually the world; One third time for Intelligent Design, one third time for Flying Spaghetti Monsterism, and one third time for logical conjecture based on overwhelming observable evidence.

Sincerely Yours,

Bobby Henderson, concerned citizen.

P.S. I have included an artistic drawing of Him creating a mountain, trees, and a midget. Remember, we are all His creatures.

as respostas aqui.