"Depois, que no interior há cada vez menos escolas, hospitais, centros de emprego, etc!, etc!, etc!. O interior está a fechar (alguns estarão lembrados de que até já aqui sugeri a sua privatização) e nós fazemos de conta que isso é um fenómeno natural e não uma opção política (sempre fomos bons nisto). E quando tudo isto falta a uma terra, pode sobrar-lhe ainda a Junta de Freguesia, onde às vezes vai um médico, onde há algumas atividades, onde alguém representa o Estado para o qual estas pessoas pagam tanto como qualquer lisboeta e pode responder a algumas perguntas mais simples. Nalguns sítios, a Junta de Freguesia é o último sinal de que aquele lugar não foi abandonado. E sempre que juntarem freguesias em regiões com uma geografia humana mais dispersa existem pessoas que vão perder o único serviço que ainda estava ao seu alcance.
(...)
Na democracia representativa quem não é representado não
existe. Uma democracia representativa onde nem todos são representados não é
democracia nenhuma. "
tudo tudo aqui
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