30 novembro 2010

bonecas grávidas

vejam aqui.
roubado, claro.

o que faço pelo planeta por preguiça (v)

raramente aspiro. aspirar é um dos meus pequenos ódios (é isso e dobrar meias). odeio aspirar e não sei porquê. prefiro varrer, embora saiba que demora mais tempo e tudo. normalmente o que faço é varrer e depois passar com uma daquelas coisas maravilhosas tipo swiffer, daquelas que se podem lavar e voltar a usar. claro que faço isso apenas quando as nuvens de cabelos+pó ameaçam soterrar-me, mas isso já é outra conversa (os meus limites de preguiça dariam uns textos muito embaraçosos). e pronto. só aspiro o sofá.

29 novembro 2010

piada parva

outra palavra bonita em sueco é kiss.

26 novembro 2010

que lindo

vão espreitar o que aparece no xkcd hoje. e carreguem nos recantos todos da exposição, que é bonito. vou apontar algumas coisas...
já vi por aí gente a queixar-se do frio. fracos. aqui estão 10 graus negativos e vento. é a morte.

confirmo

a palavra é gift.

24 novembro 2010

apelo

eu gostava muito de conseguir ver o filme josé e pilar no ecrã grande quando for a lisboa daqui a um mês. 'bora mantê-lo nas salas de cinema até lá? nada egoísta, eu sei.



e a musiquinha do
david ao fundo e tudo.
hoje vim trabalhar, mas a minha porta tem uma mensagem pendurada: strejkar. a minha greve não é na suécia, é em portugal. acho difícil seguir esta conversa toda de pecs e orçamentos e greves. nunca sinto que já sei o suficiente para me decidir e a maioria do que se ouve é tão parcial e politizado que desconfio sempre que há mais qualquer coisa por trás que não me estão a contar. de qualquer maneira, acho importante dizer que isto vai mal e que o caminho que foi escolhido mata mais do que cura. disso não duvido. gostei do que li aqui.

23 novembro 2010

tentei, mas não consigo

aqui vai mais um momento cleptomaníaco. desta vez duplo.

o que faço pelo planeta por preguiça (iv)

separo o lixo todinho*. experimentem. o número de vezes que se tem de atravessar a rua gelada até aos contentores é drasticamente reduzido. uma beleza. o chato disto é quando a pilha de jornais e coisas começa a tombar, mas aí só posso culpar os meus níveis elevados de preguiça.


*por aqui cada edifício tem de pagar separadamente
a recolha do lixo e o meu senhorio só se lembrou
de ter o mínimo exigido (vidro, papel e indiferenciados).
é sempre uma aventura esgueirar-me até aos contentores para
plástico e alumínio dos prédios vizinhos para largar os
meus saquinhos. quem disse que separar lixo não é excitante?

22 novembro 2010

é só impressão minha ou a radar tem cada vez mais merda a passar? hoje já tive de desligar aquilo umas 5 ou 6 vezes que não se aguenta a pobreza.
nova recaída de cleptomania.

o que faço pelo planeta por preguiça (iii)

aqui traz-se o almoço de casa, numa matlåda*. há frigoríficos e paredes decoradas a microondas espalhadas pela universidade para os alunos e uns recantos ou salas de almoço mais especiais reservadas para os desgraçados que por cá trabalham. uma por faculdade ou departamento, depende dos caprichos do arquitecto. onde eu estou, o frigorífico ainda é a uns bons 10 m do meu gabinete e para o lado contrário da sala de almoço. geralmente não estou para ir até lá de propósito guardar o meu taparuere só para ter de o ir buscar de novo passadas 3 ou 4 horas. (por acaso a máquina do café está praticamente em cima do frigorífico e não tenho problemas nenhuns em ir até lá...). bom, isto tudo para avisar que qualquer dia me dá uma coisinha no estômago porque não guardo a comida no frigorífico durante a manhã. o que acaba por ser uma poupança energética porque não gasto nada a refrigerar a coisa e mais tarde, quando a quiser aquecer, também gasto menos energia. ah, nada rebuscado, isto...

*caixa da comida/lancheira

19 novembro 2010

o que faço pelo planeta por preguiça (ii)

não passo a ferro. nada. explicação das vantagens dispensável.

o que faço pelo planeta por preguiça (i)

uso as calças de ganga até ao último fiozinho.

1. só as lavo quando se aguentam em pé sozinhas ou têm manchas demasiado grandes para passarem despercebidas a 20 m de distância;

2. faço-lhes tantos remendos que alguns pares têm mais ganga acrescentada do que ganga original.

poupa-se em água e electricidade e detergente porque se lavam menos vezes; poupa-se em energia e material e coisos porque se compram menos calças novas e, ao mesmo tempo, dá-se trabalho à costureira do bairro, reutiliza-se tecido e poupa-se em paciência porque não é preciso percorrer 4 000 lojas à procura de um par que não nos gangrene as pernas por cortar a circulação/não tenha manchas de lixívia/tenha tecido suficiente para nos tapar o cu. só vantagens.

o que faço pelo planeta por preguiça - intro

inspirada nisto, nisto e noutras coisas, decidi começar uma rubrica por aqui em que partilho com quem quiser aquelas coisas maravilhosas e aliviadoras de consciência ambiental que faço, com a particulariedade de serem largamente motivadas pela preguiça e, por isso mesmo, extremamente atraentes mesmo para quem se borrifa para o ambiente.

(aproveito para mandar a minha posta acerca de comércio justo e coisas biológicas e o caracinhas, já que uma das ligações aqui acima fala disso: com excepção da carne, as coisas biológicas não me convencem e chateia-me que se misturem com as etiquetas de comércio justo. gosto muito da horta do meu pai, mas não me parece que esta seja uma solução viável ou sequer ecológica para o mundo. coisas que ver com quantas bocas querem alimento, problemas de pragas, fraco crescimento das culturas e mais bláblá. qualquer dia pode ser que elabore isto. entretanto, se alguém quiser rebater esta posição esteja à vontade. agradeço)

16 novembro 2010

sempre me fez confusão isto de embelezar casas com coisas em decomposição


notas

nisto aqui abaixo usei retrete, wc, casa-de-banho e sanitários. uma vez cada um. não é lindo?

gostava de ter um equivalente para mens em português. é fofinho.

e viva o direito à privacidade e essas coisas

o que isto aqui acima diz é que há uma empresa que obriga as mulheres a usar uma fitinha vermelha no pulso quando estão menstruadas. é que assim têm justificação para ir à retrete mais vezes. não são uns queridos? (se calhar até há quem agradeça por outras razões)

há ainda outra empresa que fornece códigos para as portas dos wcs aos empregados. parece que há uns tempos questionou uma empregada por o usar demasiadas vezes - já não se pode ter diarreia.

são duas empresas norueguesas. (isto tudo descobriu-se numa investigação que um sindicato norueguês andou a fazer)

ainda acerca de casas-de-banho, têm aqui [pdf] uma boa leitura. em nairobi paga-se para usar os sanitários públicos (uma grande percentagem da população não tem outra alternativa, exceptuando as flying toilets. vão ler o que é, não me apetece explicar) e o risco de violação para mulheres que se atrevam a percorrer umas míseras dezenas de metros até lá é gigantesco.

deprimi-me.

15 novembro 2010

já está

pronto, já me cansei desta música aqui abaixo. demorou um bocadinho, ainda foram uns bons dez minutos.

hoje sinto-me assim


parece que sou de paixões


12 novembro 2010

entretanto os juros baixam e ninguém diz nada.

e agora intervalo para publicidade

Haruko
Hlynur
Gudjonsson


Haruko é Susanne Stanglow.
Jovem artista de nacionalidade alemã, Haruko surge na cena folk/songwriter alemã como uma das novas vozes de referência. Através do seu primeiro LP Wild Geese cria um mundo doce e inocente, ligando-nos através da sua voz aos sentimentos mais puros e íntimos do nosso ser. Lembra-nos como podemos viver em paz em torno de uma música simples mas bela, fazendo-nos esquecer a agonia constante da nossa própria inquietação.


Haruko apresentar-se-á pela primeira vez em Portugal para uma pequena digressão por três espaços intimistas (Vale de Cambra, Évora e Lisboa) que terão a oportunidade de conhecer esta songwriter em ascensão em solo germânico e nos meandros da folk mundial. Virá acompanhada pelo islandês Hlynur Gudjonsson que será também o responsável pela primeira parte do concerto.

Susanne partilhou palcos com bandas como Tunng, Ora Cogan, James Blackshaw, Ruby Suns ou Islaja apresentando-se em Portugal após ter tocado com Emily Jane White.

http://www.myspace.com/haruko.music
http://www.myspace.com/hlynurgudjonsson
http://www.youtube.com/watch?v=tkXXXCHQ4WE
http://www.youtube.com/watch?v=mhWcu2HsWXk

A digressão passará já esta semana por:

Sex 12 Nov > Vale Pandora (Auditório ACR) - Vale de Cambra - 22:30 [3€ sócios/5€ não sócios]
Sáb 13 Nov > Sociedade Harmonia Eborense - Évora - 23:00 [3€]
Dom 14 Nov > Clube Ferroviário - Lisboa - 16:00 [entrada livre]

Esperamos por vocês em qualquer um destes espectáculos...

O Nariz Entupido


(copiar&colar directo, que eu neste instante sou uma pessoa sem pingo de criatividade)

vamos lá pôr ordem nisto

ora bem, todos os anos é a mesma merda. eu saio daqui da pasmaceira (isto é suécia, mas não é estocolmo, ó gente) cheiinha de vontade de fazer e ver coisas bonitas mas como é natal e toda a gente quer estar de férias (tal é o desplante) nunca há concertos ou peças de teatro ou exposições ou sei-lá que me valham. este ano parece que se estão a preparar para me passar a mesma rasteira dos outros anos. dia 19dez até há coisas a acontecer* e dia 12jan vai o sô manel cruz pôr-se aos pinotes em braga (e eu que queria tanto visitar o theatro-circo porque nunca vi e dizem que é bonito). mas que merda é esta afinal? eu chego dia 21dez à noitinha e ainda fico uma porrada de tempo até depois dos reis. não se arranja nada? um esforçozinho por mim, vá lá. só uma coisinha simples, nada de complicado. é que fazia-me tanto bem cá à alma...

*ainda não aparece nada, mas falem com esta gente
(quando é que o sítio fica a funcionar?)

ando com o douro entalado na garganta há muito tempo. um nó que não desaparece, uma urgência que se vai disfarçando com a anestesia dos dias mal vividos. como as urgências de pão quente com manteiga ou das águas frias do atlântico ou de leite-creme perfeito com caramelo a estalar. e depois, de repente, o tempo corre muito depressa e parece que já é quase tarde demais.



menino pp, é esta a prenda de natal que quero.

11 novembro 2010

olha que graça

as notícias nos jornais online que nos contam o quão mau isto está e que pobrezinhos que somos e que já batemos no fundo e tal estão pejadinhas de comentários. as que nos dão conta de coisas positivas estão sempre às moscas.
não lhes desejo o mal

10 novembro 2010

oh, que caraças...

ontem, quando saí do edifício da universidade, fui recebida pelas primeiras neves deste inverno. estava escuro, frio e escorregadio. hoje está mais claro (a neve cobriu tudo; os meus agradecimentos por alegrar novembro), mas continua escorregadio e frio. estou cansada.

09 novembro 2010

remexendo no tempo

hoje fui dar aqui sem querer (ou a querer muito não trabalhar, mas isto não é bom admitir). que fixe, que fixe, que fixe! claudjinha, és um espanto. eu não me tinha esquecido, mas agora apetece-me mesmo dar-te um abracinho. daqueles sem língua, que somos tímidas.

imprimi e está a adornar a porta do gabinete. a ver se ninguém nota que entretanto já tenho mais uns centímetros de largo, cof cof.

este sábado em beja

e castanhas e água-pé e coisas

meu deus, serei fútil?

«Hedonistic Humanist

You are one of life’s enjoyers, determined to get the most you can out of your brief spell on this glorious planet. What first attracted you to atheism was the prospect of liberation from the Ten Commandments, few of which are compatible with a life of pleasure. You play hard and work quite hard, have a strong sense of loyalty and a relaxed but consistent approach to your philosophy. You can’t see the point of abstract principles and probably wouldn’t lay down your life for a concept, though you might for a friend. Something of a champagne humanist, you admire George Bernard Shaw for his cheerful agnosticism and pursuit of sensual rewards, and your Hollywood hero is Marlon Brando, who was beautiful (for a while), irascible and aimed for goodness in his own tortured way. You adored the humanist London bus slogan (“There’s probably no God, now stop worrying and enjoy your life”) and are delighted that wild young comedians like Stewart Lee, Christina Martin and Ricky Gervais share your full-blooded rejection of religion. Sometimes you might be tempted to allow your own pleasures to take precedence over your ethics. But everyone is striving for that elusive balance between the good and the happy life. You’d probably better open another bottle and agree that for you there’s no contest.»

experimentem aqui. (daqui)

08 novembro 2010

ânimo

puxa um bocadinho dum lado, outro bocadinho do outro. a ver se aparece o sorriso. obrigada.

os cinco

«"I say, isn't that ripping!" said Dick.

"Jolly, awfully jolly good!" said Julian.

"Top hole!" cried George.

"I am so fucked," said Anne.»


hehehe...

machine of death

não se faz nada

o pânico de última hora chega cada vez mais tarde. por vezes nem chega.

05 novembro 2010

já agora, isto do sexo/género veio tudo porque me lembrei da enid blyton e d'os cinco. não estavam à espera desta, pois não? qualquer dia explico melhor se me apetecer. ou então releiam os cinco, percebe-se num instante.

agora é que é: adeuzinho.

acrescento

ora bem, teria feito melhor figura se tivesse ficado caladinha com isto da irritação aqui abaixo...

sexo:
"1. diferença física ou conformação especial que distingue o macho da fêmea.
2. conjunto de indivíduos que têm o mesmo sexo.
(...)"

género:
"(...)
12. propriedade de algumas classes de palavras, nomeadamente substantivos e adjectivos, que apresentam contrastes de masculino, feminino e por vezes neutro, que podem corresponder a distinções baseadas nas diferenças de sexo.
13. Conjunto de propriedades atribuídas social e culturalmente em relação ao sexo dos indivíduos."

o priberam é que diz...

ignorância, então. cof cof.

coisas que me irritam

já tenho práqui uma data de entradas com coisas que me irritam (eu sou bastante irritável), mas não tenho etiquetas nem estou para procurar agora. vai mais uma. e fica a vontade de arrumar esta casa direitinha (não é bem vontade, nem sei que lhe chame). bom, 'bora lá à irritação:

pessoas e animais têm sexo, palavras têm género. percebido? esta coisa de traduzir gender issues por coisos de género não me convence. coisos de sexo também não fica bem, concordo. não sei que faça. se calhar isto nem é irritação, é ignorância. seja, também tenho direito.

bom fim-de-semana, ó gente.

03 novembro 2010

é no estômago que se esconde a saudade

andei a fazer uma espécie de guia de lisboa para uns professores daqui que vão de visita para a semana e têm um dia de passeio. escrevi muito, muito mais do que o que eles conseguem fazer num mísero dia, e do muito que escrevi a maior parte era acerca de comida.

não admira que esteja gorda.

parece que há qualquer coisa com a b-on

espreitem aqui a petição.

02 novembro 2010

lá lá lá


glimmers e coisas

ando a ver se espanto os moços bascos da cabeça, mas está difícil.

01 novembro 2010

passou um ano num instantinho. aqui tenta-se matar saudades.